domingo, 30 de janeiro de 2011

Revista Dystak's - 2011

A Revista Dystak`s deste mês já está circulando na cidade e muita gente esta comentando sobre essa nova edição.

Um dos destaques vai para o “Editorial” escrito por Mauro Mendonça, diretor geral da revista, que comenta sobreo acidente sofrido por ele no dia 15 de novembro.

Fiz questão de destacar este texto retirado do site da revista.

Parabéns a todos da equipe Dystak’s por mais uma edição de sucesso!!!


Fui salvo pelo cinto, segurando na Mão de Deus

Mauro Mendonça dos Santos
Diretor Geral
Para começar este editorial, confesso que vieram centenas de frases que poderiam ser melhores do que esta, mas sinceramente achei-a objetiva e atingiu em cheio as mensagens que recebemos desde a fatídica manhã do dia 15 de dezembro, até este importante momento, quando ainda posso descrever cada fato ocorrido no triste acidente na BR 365, onde por força do destino ou mensagem de Deus, saí vivo, com uma fratura gravíssima, mas ainda tenho a oportunidade de estar com as pessoas que eu gosto, respeito e admiro, pelo muito que elas são e representam não só para a sociedade, mas especialmente para mim.
Nas imediações da rua Rio de Janeiro e viaduto da Calu, percebi roncar o motor de um veículo pedindo passagem. Não tinha jeito, pois o local só permite um carro por vez. Na primeira oportunidade saí para a direita, dando lugar visível para ultrapassagem do opositor. Não sei o que aconteceu, mas repentinamente percebi os faróis voltando para a traseira do meu carro e subtamente um toque na parte lateral. É a última coisa que tive visão, antes de sentir o pula-pula, o bate-rebate do veículo que antes era dirigido por mim e naquele instante passou para as mãos de Deus. Cinto no lugar, protegido por destroços do carro, procurei alguma coisa para apoiar. Senti algo firme que protegia meu corpo bailarino no gira-gira pelo ar durante as batidas, nas pistas de rolamento ou nas muretas divisórias da duplicada BR 365.Sensação ruim foi quando o carro tocou na parte inferior da carreta conduzida pelo motorista infrator e por questões de centímetros não fui parar debaixo das rodas do possante. Aí foi Deus mesmo. Voltei para a mureta e o carro parou. Senti os respingos da chuva que caía e os gritos das pessoas que começavam a chegar tentando me proteger. A grande maioria dizia: tá morto.
Encontrei tempo para as orações e alguns irmãos por perto não acreditavam na minha sobrevivência. Chegou o policial Alexandre Mota Felix, da PRF que acionou os bombeiros. Em quatro minutos chegou o primeiro socorro, que teve tempo de apagar o fogo e me proteger de cenas piores.
As pessoas se aproximavam e lembro bem que um trabalhador com camisa vermelha, calça jeans e botina, estava bem próximo de mim. Terminei as orações. Vi que estava vivo e exclamei: "Não estou morto, estou vivo". Um curioso caiu de susto em uma poça d´água, levantou e saiu correndo.Confesso que escrevendo cada linha choro ao lembrar das cenas, mas nesta não podia ser diferente. Tive que rir, pois sentia que Deus me protegeu, e o senhor gosta muito de quem sorri, mesmo em momentos difíceis.
Em questões de minutos chegaram outras equipes dos bombeiros, todos sob o comando do Tenente Cel. Felipe Aidar. A preocupação era saber se eu estava vivo, e a mim só interessava sair dali. Não foi difícil sair dos destroços, pois sempre encontrava algo que facilitava pelas mãos de Deus. Naquele momento já me sentia mais protegido, não só por Deus, mas também pelos amigos e especialmente meu filho, meus sobrinhos e minha irmã, que caminhavam de um lado para o outro, sem poder fazer nada devido as ações dos profissionais bombeiros. Já chegavam notícias de pessoas queridas que me aguardavam na Medicina. Jornalistas da Educadora Jovem Pan, TV Vitoriosa e TV Paranaíba, já exibiam seus elevados trabalhos profissionais, tendo inclusive cuidados de não mostrar cenas mais chocantes, para não causar trauma aos ouvintes e telespectadores. Puro profissionalismo de quem respeita o ser humano. Todos foram amigos e profissionais. Em poucos minutos eu já era colocado dentro da ambulância, amparado pelos bombeiros e conduzido para o UAI do Roosevelt, onde a equipe comandada pelo amigo Adair Balduíno, foi fantástica.
Desde o porteiro, enfermeiros, maqueiros, técnicos de enfermagem até o médico ortopedista chefe, Dr. Aroldo Bolivar Jr., todos agiram com profissionalismo, carinho, respeito, atenção e acima de tudo, concluíram que eu estava bem. A equipe supervisionada por Ângelo Cunha está de parabéns, embora saibamos que nunca vai conseguir agradar a todos que procuram as UAIs. Ao meu redor eram só amigos, familiares e autoridades chegando, todas procurando dar-me o apoio necessário. Ato solidário foi do amigo Mauro Lima, destacado companheiro dentro da secretaria de Saúde da Prefeitura Municipal de Uberlândia, que liberou uma vaga para exame de ressonância, no Hospital Santa Catarina, onde nada foi diferente, a não ser as presenças do corpo clínico, diretores e amigos da Instituição.
Apoio dos Drs. Paulo Salomão, Valter von Kruger Sobrinho, Carlos Aparecido, o atendimento do Dr. Franco André Correia Martins, ortopedista e Dr. Paulo César Marinho, neurocirurgião, um dos mais destacados profissionais da área, que até hoje está cuidando de uma fratura que tive na cervical 2 e que se não fosse Deus e as mãos dos destacados homens enviados para o atendimento, poderia ter me levado a morte ou a uma paralisia. Deus obrigado por tudo!!!Nenhuma realização profissional ou social que tive até hoje supera o que estou vivendo com as suas bençãos.
Aos companheiros de imprensa Hugueney Bisneto, Rodrigo Lemes, Magoo, Marquinhos Maracanã, Francisco Roberto, Rogério Cunha, Lourival Santos, Anibal Fernandes, André Potinho, Amarildo Maciel e tantos outros, os agradecimentos pela maneira com que souberam transmitir a notícia, dando tranquilidade aos meus entes queridos e as pessoas que gostam de mim. Aos meus familiares, amigos e pessoas que estão lado a lado comigo o eterno agradecimento. Aos anônimos que auxiliaram a gratidão e peço bençãos por eles.
A Deus não sei como agradecer e apenas em oração lembrar de todos e dizer que estou vivo, esperando sempre as bençãos divinas para continuar lutando pelas causas que sempre tive em minha vida: o amor recheado de respeito, muito carinho e a proteção Divina.
Bem, depois de meu renascimento no dia 15 de dezembro de 2010, me resta dizer aos leitores: Feliz 2011.

Faltam nomes, mas obrigado Uberlândia .

Hoje estou tendo a oportunidade de estar sentado, e não assentado, em uma cadeira fazendo este agradecimento. Confesso que ainda não caiu a ficha de como poderia ter sido pior o grave acidente que sofri no dia 15 de dezembro de 2010.
A imobilização da coluna cervical me permite falar, ver e andar, recebendo amigos e pessoas que no difícil momento demonstraram ter respeito e carinho comigo. Em nome do companheiro Mauro Lima, muito obrigado a todos os membros da secretaria municipal de Saúde, que facilitaram o meu atendimento.
À equipe de plantão da PRF, comandada pelo policial Alexandre Mota Felix, obrigado.Aos heróis do 5º Batalhão de Bombeiros Militar, comandados pelo Cel. Felipe Aidar, obrigado pela dedicação no trabalho de resgate.Aos anônimos que me auxiliaram a sair dos destroços do carro, a minha eterna gratidão.
Ao meu sobrinho Peterson e meu filho Gleiner, obrigado por ouvir as suas vozes e ter a certeza de que eu estava vivo.
As equipes de enfermeiros, técnicos, médicos e direção do UAI Roosevelt, a certeza de que cumpriram comigo a missão à que estão dispostos e com muito profissionalismo.
À equipe da Unimed, com destacada atuação do Superintendente Marco Aurélio Menegaz, agradecimentos. Aos Drs. Paulo Roberto Salomão, Carlos Aparecido, Valter von Kruger Sobrinho e os médicos que me atenderam Franco André, ortopedista e Paulo Marinho, neurocirurgião, a certeza de que fizeram o melhor e por isto estou vivo.
À equipe do laboratório Udimagem, agradecimentos pela minuciosidade nos exames. O meu carinho e afeto aos companheiros de imprensa (Rádio América, Educadora, Cultura, TVs Vitoriosa e Paranaíba) que transmitiram a notícia com clareza e propiciaram aos meus amigos e leitores, a oportunidade de saber detalhadamente o que aconteceu.
Não poderia nunca deixar de agradecer as centenas de visitas, telefonemas e e-mails de pessoas que gostam de minha pessoa ou respeitam o nosso trabalho, inclusive amigos e empresas se oferecendo para nos auxiliar na confecção da Revista.
A verdade é que graças a Deus estou vivo e até saiu uma piadinha quando perguntaram se o carro tinha seguro. Sim, o carro era segurado pela competente equipe do Aroldo Neves - Neves Corretora, e já recebi outro de volta, mas o melhor de tudo é que o meu seguro Divino foi maior e salvo pelas mãos de Deus. Daqui alguns meses poderei usufruir do novo veículo e ter a oportunidade de visitar muita gente para os agradecimentos.
A omissão de muitos nomes foi proposital, porque você é muito importante e eu não poderia esquecê-lo.

Fonte: www.revistadystaks.com.br

Keila Miranda - jornalista

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